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O verdadeiro elogio não é moldado em exageros, não carrega aquele brilho artificial da bajulação.
Ele não precisa ser ensaiado, nem floreado demais.
O verdadeiro elogio é simples — e, justamente por isso, é profundo.
É quando você olha para alguém com atenção de verdade e diz:
“Olha isso que você tem. Já percebeu como é bonito?”
E então, algo muda.
A pessoa silencia por um segundo, como se estivesse se vendo pela primeira vez sob uma luz diferente — a luz do reconhecimento.
É que um elogio sincero não vem para inflar o ego, vem para tocar a alma.
Ele revela, com delicadeza, aquilo que muitas vezes o outro não consegue enxergar em si.
E isso não tem preço.
Porque estamos cansados de frases prontas, de likes sem afeto, de aplausos vazios.
Mas nunca nos cansamos de ser vistos de verdade.
Elogios verdadeiros têm o poder de curar inseguranças antigas, de resgatar autoestimas esquecidas, de abrir janelas onde antes só havia espelhos embaçados.
É você dizer: “olha como seu sorriso muda o ambiente”,
ou “você tem uma sensibilidade rara, sabia?”,
ou ainda “do jeito que você escuta, dá vontade de desabafar por horas”.
E de repente, o outro se enxerga.
Se aceita.
Se permite brilhar.
Elogiar com verdade é um gesto de generosidade e presença.
É dizer: “eu vi você”, em um mundo onde quase ninguém mais enxerga nada além de si.
Então, elogie mais.
Mas com verdade.
Com alma.
Com esse olhar que ilumina o outro — e, sem perceber, também acende algo em você.
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