Há lugares no mundo que a gente visita. E há outros que nos habitam. 3f3w3l
Tubarão é assim. Não é só onde nasci, cresci e me tornei quem sou. É onde o meu coração aprende, todos os dias, o que significa pertencer.
É a cidade das margens largas e das almas generosas. Da ferrovia que deixou trilhos de história. Da ponte que liga tempos, bairros, lembranças. Das águas que dançam entre pedras e seguem, firmes, como o nosso povo.
A Cidade Azul tem cor de céu limpo e espírito de gente que acolhe. Que abre as portas, senta junto, ouve com atenção e estende a mão — mesmo quando não conhece o nome. Porque aqui o que vale é o gesto, o afeto, o olho no olho.
Quem nasce em Tubarão carrega no peito mais do que um endereço. Carrega raiz. Carrega memória. Carrega orgulho. E mesmo quem chegou depois, e se apaixonou, sabe que essa terra tem um jeito único de abraçar — com jeitinho de lar.
São 155 anos de uma história que se escreve em cada esquina, cada comércio, cada escola, cada sorriso que cruza a rua e muda o dia de alguém. Cidade que já enfrentou enchentes, dores e desafios — mas nunca perdeu sua força. E nunca deixou de florescer.
Tubarão é terra de tradição e de inovação. De cultura viva, de talento que brota, de sonhos que se erguem com tijolo, coragem e café coado.
É daqui que falo. E é por isso que amo. Porque não importa onde a vida me leve, o meu chão tem nome — e se chama Tubarão.
Parabéns, minha Cidade Azul. Que venham mais séculos de encanto, história e pertencimento. A tua luz segue refletindo nas águas, nas janelas, e dentro de nós.
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